Ciência e Tecnologia: Equipamentos para diagnóstico

Ciência e Tecnologia: Equipamentos para diagnóstico

Hoje é o Dia da Ciência e Tecnologia e sem essas duas áreas, seriam impossível termos equipamentos para diagnóstico! Ao final do século XV, aumentaram os investimentos em universidades, potencializando o estudo de ciências como a anatomia, física, biologia e química.

Foi a partir dos conhecimentos científicos que especialistas desenvolveram novas formas de aproveitar descobertas e tecnologias para o aperfeiçoamento da medicina.

 

Raio X foi uma das primeiras tecnologias na medicina

Um dos marcos nessa história foi a invenção do aparelho de raio X, no final do século XIX.

Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen escreveu e publicou o artigo “Sobre uma nova espécie de raios“, no qual compartilhou seus experimentos usando radiação ionizante para obter imagens internas do corpo humano.

Em 22 de dezembro daquele ano, Roentgen comprovou suas suspeitas ao posicionar a mão esquerda de sua esposa sobre o chassi que havia construído e, assim, realizar a primeira radiografia.

Depois de 15 minutos, ele revelou o filme com as imagens registradas e pôde ver ossos e partes moles.

Em 1901, o cientista recebeu o Prêmio Nobel de Física por sua descoberta.

O uso do equipamento de raio X impulsionou uma revolução tecnológica sem precedentes na área da medicina.

Desde então, médicos poderiam examinar estruturas anatômicas sem precisar de procedimentos invasivos.

 

Eletrocardiograma

No início do século XX, cientistas desenvolviam formas diferentes para o estudo e registro do funcionamento do músculo cardíaco.

A partir desses estudos iniciais, Willem Einthoven criou a máquina de eletrocardiograma.

Estudante na Universidade de Medicina da Holanda, Einthoven inventou o galvanômetro de corda, tecnologia capaz de registrar tensões cardíacas de maneira fiel.

Em 1924, o especialista recebeu o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina por suas contribuições com a área.

 

Tomógrafo

Apesar de importante, a radiografia possui limitações, a exemplo de mostrar imagens em apenas duas dimensões (2D), o que dificulta a identificação dos tecidos com nitidez.

Por isso, substâncias como o contraste passaram a ser adotadas em alguns procedimentos, aumentando a clareza da região examinada.

Outro avanço importante foi a criação do tomógrafo, em 1972, que rendeu um Prêmio Nobel de Fisiologia para o sul-africano Allan Cormack e o britânico Godfrey Newbold Hounsfield.

Formado por um tubo que gira ao redor do paciente, o aparelho de tomografia captura diversas radiografias de uma mesma parte do corpo, permitindo a visualização de ângulos variados e a identificação de lesões pequenas.

 

Aparelho de Ressonância Magnética

Pesquisas a respeito do magnetismo sobre radiação eletromagnética, abordando os íons (ou partículas carregadas), também contribuíram para a produção de um importante equipamento de diagnóstico: o aparelho de ressonância magnética.

Foi a partir do estudo dos íons que os cientistas Felix Bloch, da Universidade de Stanford, e Edward Purcell, da Universidade de Harvard criaram a ressonância magnética.

Em 1952, eles ganharam o Prêmio Nobel de Física pela descoberta.

Aparelhos de ressonância começaram a ser usados para exames em humanos a partir da década de 1970, conferindo diversas vantagens.

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