O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na substituição de um órgão ou tecido de uma pessoa doente por outro órgão ou tecido em boas condições de um doador.
Em 2020, a lista de espera para transplante de órgãos no Brasil chegou a 50 mil pessoas. Entre elas estão pacientes que precisam de um coração, rim, pulmão, fígado, etc. Muitos dependem desse novo órgão para sobreviver ou ter melhor qualidade de vida.
O Sistema Único de Saúde financia cerca de 95% dos transplantes realizados no país, oferecendo aos pacientes assistência integral e gratuita para a realização dos exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplantes.
Quem pode doar?
No caso de um dos rins, parte do pulmão, parte do fígado ou parte da medula, a doação pode ser feita em vida por algum parente do receptor. Além do desejo de doar, a pessoa precisa ter boa saúde, passar por avaliação médica e ser compatível com relação ao tipo sanguíneo e outras especificações. Para doar a alguém não aparentado é preciso uma autorização judicial.
Quando se trata de um paciente que teve morte cerebral, mas ainda há atividade cardíaca, os órgãos podem ser doados após o consentimento da família. Mesmo que o doador tenha expressado esse desejo em vida, cabe à família decidir se a doação vai ser autorizada ou não.
Portanto, se você tem o desejo de ser doador de órgãos, converse com sua família e informe sobre o assunto para que sua vontade seja respeitada.