Às vezes, o coração não dá mais conta do seu trabalho: é a insuficiência cardíaca
Fadiga, falta de ar, tosse, inchaço dos membros inferiores, aumento da frequência cardíaca, perda de memória, confusão mental… Para muitas pessoas, esses desequilíbrios são apenas momentâneos. Mas esses sintomas também podem acusar a insuficiência cardíaca (IC), uma doença que, sem tratamento adequado, chega a levar à morte.
A insuficiência cardíaca se caracteriza pelo coração fraco ou rígido, que não consegue cumprir sua função de bombear sangue suficiente para o corpo, comprometendo a irrigação dos órgãos e lesando o sistema de maneira geral. Ela afeta um ou ambos os lados do coração. É como se uma bomba d´água deixasse de funcionar de forma adequada para abastecer o sistema hidráulico da casa toda.
A doença pode aparecer de uma hora para outra, mas sua característica mais marcante é ser crônica e de longo prazo. Isso parece ruim, mas tem seu lado bom: se diagnosticada em estágio preliminar, ela pode ser acompanhada e tratada sem afetar muito o bem-estar de seus portadores.
Exames indicados de rotina: Hemograma completo, função renal e eletrólitos, gasometria arterial, lactato, marcadores de necrose miocárdica, eletrocardiograma, radiografia de tórax e ecocardiograma.
Como tratar a evitar a insuficiência cardíaca
Uma vez diagnosticada, essa doença será tratada segundo sua gravidade, considerando, principalmente, as razões que a desencadearam. Casos mais leves podem ser controlados com mudanças simples no estilo de vida: alimentação saudável, exercícios físicos e uso de medicamentos.
Já as situações mais graves podem requerer procedimentos cirúrgicos de correção, colocação de marcapasso e até transplante cardíaco ou a utilização de dispositivos que substituem a bomba do coração. É o chamado “coração artificial”.
Entretanto, por mais que a ciência avance buscando caminhos de cura ou controle, não existe nada tão benéfico quanto atitudes que se antecipam às doenças ou à obtenção do diagnóstico precoce. Com a insuficiência cardíaca não é diferente: iniciativas ao alcance de todos podem salvar vidas e são o pontapé inicial para ganhar esse jogo.
Exercícios físicos, fim do tabagismo e alimentação saudável são sempre a melhor recomendação para prevenção. Caminhadas – entre outras modalidades – e ingestão de frutas, hortaliças, carnes magras (peixes assados ou cozidos pela menos uma vez por semana) e cereais, além da diminuição do consumo de gorduras trans e sal, são procedimentos muito bem-vindos.