A prevenção e o diagnóstico precoce são estratégias muito eficazes no combate à doença. Seu potencial é maior do que o melhor tratamento em vários sentidos.
Nesses últimos anos, foram incontáveis os avanços na identificação de fatores de risco e no entendimento da evolução do câncer. Hoje temos melhores marcadores para diagnosticar e acompanhar a resposta aos tratamentos. Também temos cirurgias minimamente invasivas, radioterapias mais focadas. No entanto, o custo ainda é elevado e a disponibilidade restrita.
A importância do diagnóstico precoce
Esses recursos precisam estar aliados ao diagnóstico precoce para serem efetivos, o câncer diagnosticado no início de seu desenvolvimento resulta em um tratamento menos complicado e mais eficiente. Diagnosticar o câncer em fases avançadas é fácil, mas tratar é difícil e curar mais difícil ainda.
A prevenção e o diagnóstico precoce são as estratégias mais eficazes de combate à doença. Seu potencial é maior do que o melhor avanço que possa haver em cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapias-alvo ou até mesmo na moderna imunoterapia.
Quando o câncer é descoberto cedo, o paciente geralmente é tratado em um curto período por uma única modalidade de tratamento e com propósito curativo. Pensando nas modalidades terapêuticas tradicionais, a cirurgia geralmente é minimamente invasiva.
A doença avançada, resulta na necessidade de uma abordagem mais invasiva, combinando-se duas ou três modalidades de tratamento, com maior risco de complicações e custo. E por mais que hoje tenhamos recursos melhores que no passado, como algumas drogas especialmente desenhadas para determinado perfil de tumor, o resultado ainda é considerado insatisfatório.
Prevenção
Todos precisam adotar medidas preventivas? Existe um grupo de pessoas que apresenta maior risco? É correto só se preocupar quando já há pelo menos um caso da doença na família? Quem não tem casos familiares pode ficar tranquilo? A resposta geral a estas perguntas é que todos devem se prevenir. Isso porque apenas 1 em cada 10 tumores diagnosticados tem relação comprovada com herança familiar.
A maior parte das pessoas não adota medidas preventivas por não conhecer estes fatos. Muitos se consideram invulneráveis: tenho saúde de ferro, nunca fiquei doente. Muitos pacientes só pararam de fumar quando recebem o diagnóstico de câncer, ou prometerem fazer uma dieta saudável, ou protegerem-se do sol.