Saiba mais sobre a Doença Falciforme

Saiba mais sobre a Doença Falciforme

Hoje é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme (19 de junho), um dia feito para informar a população sobre a doença e trazer a atenção para a importância do diagnóstico precoce feito pelo Teste do Pezinho.

Doença falciforme é um problema genético hereditário, causado por uma alteração na hemoglobina presente no glóbulo vermelho do sangue. Sua forma de foice altera a membrana desta célula, que se rompe com mais facilidade, diminuindo o transporte de oxigênio aos órgãos e tecidos. Sua incidência é maior em etnias negras, porém, com a miscigenação da população brasileira, também é possível encontrar pessoas brancas portadoras da doença.

Sintomas ​

O quadro clínico apresenta-se com anemia, associada a crises intensas de dor nas costas, pernas e nos braços. Se não tratada adequadamente, pode evoluir com disfunção de vários órgãos, como por exemplo, doenças na retina, insuficiência renal crônica, doença cardíaca, hipertensão pulmonar, entre outras.

E nos casos mais graves, o paciente pode apresentar:

  • Crise aplástica: quando a medula óssea interrompe a produção de sangue, normalmente associada a alguma infecção por vírus.
  • Crise de sequestro esplênico: se caracteriza pelo armazenamento de sangue no fígado, acompanhado de dores abdominais e queda acentuada da hemoglobina.
  • Síndrome torácica aguda: o paciente apresenta falta de ar, febre e dor torácica. ​

Por ser uma doença que passa de pai para filho, o bebê já nasce com a alteração. O diagnóstico precoce é realizado pelo Teste do Pezinho. Mas se a doença não for detectada no nascimento e a criança apresentar sintomas, como infecções recorrentes, fadiga, icterícia, úlceras nos membros inferiores, ou quadros de pneumonia, é um sinal de que algo está errado. Neste caso, o exame que detecta a anemia falciforme é a eletroforese de hemoglobina, um exame laboratorial específico, que analisa a presença da hemoglobina S.

Tratamento

Quanto mais cedo o diagnóstico for confirmado, melhor. É importante para o tratamento que o paciente tenha um acompanhamento adequado, com suporte multiprofissional em um centro de referência. O apoio de assistentes sociais, psicólogos, oftalmologistas e fisioterapeutas também têm a sua importância no tratamento da anemia falciforme e deve ser feito durante a vida inteira. Além disso, é muito importante manter a rotina de exames diagnósticos para evitar as complicações crônicas, como o AVC, alterações cardíacas, além de acompanhar a taxa de hemoglobina.

Atualmente, existe tratamento medicamentoso com o Hidroxiuréia, que auxilia no aumento da hemoglobina fetal e ajuda a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento curativo é possível apenas com o transplante de medula óssea, mas só é indicado para pessoas com até 16 anos e com indicações específicas.

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